sábado, 13 de fevereiro de 2010

"Criança soldado sou
sim
Ainda me lembro
...dias passaram
Nem do meu nome
nem da minha Mãe
nem do meu pai
nem do meu irmão
Fazem-me falta mais

Sim
Ainda me lembro
Era manhã de Inverno
Quando cavaleiros de negro
Montados em cavalos
Chegaram à minha vila

Hassam....!!
...Kalled!!!
Vozes imparáveis, aflitas e sufocadas
Ecoavam naquele dia.
Um pai chamando um filho
Um tio chamando o sobrinho
Um irmão chamando outro irmão
E aquela mãe que enrolava,
Enroscava
Seu bébé
Num pano aflito
Num pano choroso, sentido.

Criança soldado sou
Nem meu nome
Faz-me falta mais

Naquela manhã o céu enegrecido
Por uma manta de fumo
Gritava eu
Gritava pelo meu pai,
Gritava pela minha mãe,
Gritava pelo meu irmão,
Gritava para saber que estava vivo.

Nem meu nome,
Faz-me falta mais."

(Campos Swahilly)




VAMOS REFLECTIR...


Se pensarmos sobre isto, até nos pode ocorrer a ideia de não ligarmos muito, mas se pensarmos de coração, tudo isto vai mexer connosco! Apesar de não sermos nós fisicamente a viver tudo isto, poderia bem ter sido um familiar ou amigo!


Mas....

Se isto é "hoje", como vai ser "amanhã"?
Que liberdade infantil têm estas crianças?
Brincam, como todas as outras?


R: NÃO! MATAM!

É CRUEL MAS É A REALIDADE!!


AS CRIANÇAS DE AGORA SÃO O FUTURO DO AMANHÃ

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